Vivência de Floorball com idosas: aprender a gostar de esporte por meio do jogo

De onde partimos

O Serviço Social do Comércio (Sesc) desempenha um papel significativo no atendimento à população idosa no estado de São Paulo, oferecendo serviços e atividades voltados ao bem-estar, lazer, cultura, saúde e qualidade de vida.

A unidade do Sesc em São Carlos, a partir de uma parceria com a Secretaria da Assistência Social do município, recebe idosos frequentadores dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) a fim de proporcionar à população em situação de vulnerabilidade social uma experiência prazerosa e diferente do cotidiano, oferecendo serviços e atividades a grupos de idosos.

Uma vez por mês, um dos grupos de idosos assistidos pelo CRAS visita o Sesc São Carlos para participar de uma vivência escolhida previamente e ministrada por um dos educadores da área físico-esportiva. Nesta experiência, a atividade escolhida foi “Esportes Alternativos”. Após uma reflexão cuidadosa, escolhi apresentar a eles o Floorball, por ser um esporte muito divertido e diferente.

Alinhado aos valores do ensino do esporte no Sesc SP, o objetivo da vivência de uma hora com vinte idosas do CRAS foi “ensinar a gostar do esporte” (FREIRE, 2006) pela abordagem baseada em jogos, possibilitando uma experiência prazerosa e desafiadora. O jogo é o elemento central das ações pedagógicas no Programa Sesc de Esportes, promovendo experiências positivas e variadas que incentivam a participação em atividades esportivas ao longo da vida e dando sentido ao aprendizado por meio da interação do aluno com o ambiente de prática (SESC SP, 2019).

Para alcançar o objetivo, foi planejada uma progressão de atividades para o entendimento das habilidades e da lógica do floorball, um esporte de invasão adaptado do hóquei no gelo, escolhido por sua dinâmica, rapidez e acessibilidade, possível a pessoas de todas as idades.

Inicialmente contextualizei o floorball para as participantes, compartilhando informações sobre sua origem e apresentando os implementos utilizados no jogo. No primeiro momento, o foco foi desenvolver a habilidade de controle da bola com o taco e compreender que no floorball ganhamos pontos ao marcar gols. Em seguida, introduzi uma adaptação do jogo “pega-pega”, que enfatizou a importância da defesa no esporte e promoveu a comunicação e a cooperação entre os membros da equipe. Depois, introduzi a noção de oposição entre as equipes. Para concluir, as idosas tiveram a oportunidade de jogar o jogo formal, com adaptações no campo e no número de participantes.

O modo como a vivência chegou ao fim, repleta de risos e abraços, deixou claro o quão prazeroso foi aquele momento tanto para mim quanto para as idosas. Os relatos ao término da aula, juntamente com o desejo de continuar jogando, evidenciaram que atingimos com sucesso nosso objetivo.

Fica claro dessa forma que “o prazer e o gosto pelo movimento têm seu início nas experiências mais significativas vividas pelo ‘corpo’ no espaço e no tempo do ‘jogar’” (D’ANGELO, 2019).

Em resumo, o uso do jogo como método e estratégia tornou as atividades mais agradáveis e inclusivas, proporcionando diversas experiências positivas que promoveram a permanência das participantes na atividade.

Levando tudo isso em conta, é relevante enfatizar o prazer e o respeito que surgiram da convivência com diversos parceiros e adversários, a alegria dos desafios propostos e a completa entrega ao jogo.

A proposta compartilhada com as idosas do CRAS já havia sido uma experiência positiva realizada com as crianças de seis a dez anos do Programa Esporte Criança do Sesc São Carlos. Concluímos, portanto, que a mesma pode ser facilmente adaptada para atender a uma variedade de grupos, tais como crianças, jovens e adultos. Ela pode ser incorporada aos programas esportivos oferecidos por outras intuições, incluindo escolas.

Acredito que o planejamento da atividade com a inclusão progressiva de elementos é um facilitador da aprendizagem.

A utilização do jogo como estratégia de ensino apresenta desafios tanto individuais quanto coletivos, enriquecidos por uma camada de significados que contrasta com as abordagens tradicionais de ensino esportivo. É fundamental que haja prazer e afinidade pela prática esportiva para que ocorra uma aprendizagem eficaz e a aderência dos indivíduos, a fim de incentivar sua participação e prática ao longo da vida.

De onde partimos

O Serviço Social do Comércio (Sesc) desempenha um papel significativo no atendimento à população idosa no estado de São Paulo, oferecendo serviços e atividades voltados ao bem-estar, lazer, cultura, saúde e qualidade de vida.

A unidade do Sesc em São Carlos, a partir de uma parceria com a Secretaria da Assistência Social do município, recebe idosos frequentadores dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) a fim de proporcionar à população em situação de vulnerabilidade social uma experiência prazerosa e diferente do cotidiano, oferecendo serviços e atividades a grupos de idosos.

Uma vez por mês, um dos grupos de idosos assistidos pelo CRAS visita o Sesc São Carlos para participar de uma vivência escolhida previamente e ministrada por um dos educadores da área físico-esportiva. Nesta experiência, a atividade escolhida foi “Esportes Alternativos”. Após uma reflexão cuidadosa, escolhi apresentar a eles o Floorball, por ser um esporte muito divertido e diferente.

O que e como fizemos

Alinhado aos valores do ensino do esporte no Sesc SP, o objetivo da vivência de uma hora com vinte idosas do CRAS foi “ensinar a gostar do esporte” (FREIRE, 2006) pela abordagem baseada em jogos, possibilitando uma experiência prazerosa e desafiadora. O jogo é o elemento central das ações pedagógicas no Programa Sesc de Esportes, promovendo experiências positivas e variadas que incentivam a participação em atividades esportivas ao longo da vida e dando sentido ao aprendizado por meio da interação do aluno com o ambiente de prática (SESC SP, 2019).

Para alcançar o objetivo, foi planejada uma progressão de atividades para o entendimento das habilidades e da lógica do floorball, um esporte de invasão adaptado do hóquei no gelo, escolhido por sua dinâmica, rapidez e acessibilidade, possível a pessoas de todas as idades.

Inicialmente contextualizei o floorball para as participantes, compartilhando informações sobre sua origem e apresentando os implementos utilizados no jogo. No primeiro momento, o foco foi desenvolver a habilidade de controle da bola com o taco e compreender que no floorball ganhamos pontos ao marcar gols. Em seguida, introduzi uma adaptação do jogo “pega-pega”, que enfatizou a importância da defesa no esporte e promoveu a comunicação e a cooperação entre os membros da equipe. Depois, introduzi a noção de oposição entre as equipes. Para concluir, as idosas tiveram a oportunidade de jogar o jogo formal, com adaptações no campo e no número de participantes.

Resultados e aprendizagens

O modo como a vivência chegou ao fim, repleta de risos e abraços, deixou claro o quão prazeroso foi aquele momento tanto para mim quanto para as idosas. Os relatos ao término da aula, juntamente com o desejo de continuar jogando, evidenciaram que atingimos com sucesso nosso objetivo.

Fica claro dessa forma que “o prazer e o gosto pelo movimento têm seu início nas experiências mais significativas vividas pelo ‘corpo’ no espaço e no tempo do ‘jogar’” (D’ANGELO, 2019).

Em resumo, o uso do jogo como método e estratégia tornou as atividades mais agradáveis e inclusivas, proporcionando diversas experiências positivas que promoveram a permanência das participantes na atividade.

Levando tudo isso em conta, é relevante enfatizar o prazer e o respeito que surgiram da convivência com diversos parceiros e adversários, a alegria dos desafios propostos e a completa entrega ao jogo.

Experiência obtida

A proposta compartilhada com as idosas do CRAS já havia sido uma experiência positiva realizada com as crianças de seis a dez anos do Programa Esporte Criança do Sesc São Carlos. Concluímos, portanto, que a mesma pode ser facilmente adaptada para atender a uma variedade de grupos, tais como crianças, jovens e adultos. Ela pode ser incorporada aos programas esportivos oferecidos por outras intuições, incluindo escolas.

Acredito que o planejamento da atividade com a inclusão progressiva de elementos é um facilitador da aprendizagem.

A utilização do jogo como estratégia de ensino apresenta desafios tanto individuais quanto coletivos, enriquecidos por uma camada de significados que contrasta com as abordagens tradicionais de ensino esportivo. É fundamental que haja prazer e afinidade pela prática esportiva para que ocorra uma aprendizagem eficaz e a aderência dos indivíduos, a fim de incentivar sua participação e prática ao longo da vida.

Veja também

Logos
plugins premium WordPress Pular para o conteúdo