Estudos evidenciam que a faixa etária que corresponde à pré-adolescência (9 e 14 anos), variando de acordo com a individualidade de cada pessoa, trata-se de um momento no qual ocorrem mudanças significativas sejam físicas, cognitivas e psicossociais, e se caracteriza também como um momento de forte evasão das atividades esportivas, sobretudo pelo público feminino.
O Serviço Social do Comércio de São Paulo – SESCSP, fomenta ações que estimulam a adoção de hábitos saudáveis, muitas vezes através das práticas esportivas, como por meio do Programa Sesc de Esportes, que oferta atividades relacionadas à cultura esportiva considerando a especificidade de cada fase da vida.
Para atender o público pré-adolescente, considerados “nativos digitais”, entendemos que de alguma maneira precisávamos inserir essas ferramentas para o ensino dos esportes.
No planejamento do curso, consideramos os objetivos de ensinar a compreender, conviver através, e praticar as modalidades esportivas: Voleibol, Patinação, Futsal e Stand Up Paddle.
Dentre as estratégias, entendemos que seria importante incluir o uso de TICs.
Descobrimos que a faixa etária utiliza a internet prioritariamente para assistir vídeos, filmes ou séries (84%) e enviar mensagens instantâneas (79%) , seguido de pesquisas para atividades escolares (71%) e os jogos on-line conectados com outros jogadores (66%), e a plataforma mais utilizada para interagir com esse conteúdo é o YouTube®
Com diagnóstico optamos pela utilização de dispositivos móveis e a produção de conteúdo de vídeos sobre as próprias atividades do curso, considerando inclusive momentos para pesquisa, elaboração e gravação desse material.
Para garantir o acesso de todas às pessoas à um dispositivo móvel com tecnologia compatível acesso à internet, cuja conexão wifi é disponibilizada pelo Sesc mediante um cadastro simples, disponibilizamos tablets para atender a totalidade dos(as) alunos(as).
Dentre as atividades, utilizamos a ferramenta de leitura de QR Codes, o acesso a plataformas de Jogos e Quizzes online, a confecção de jogos de movimento, a utilização de aplicativos de geolocalização, e a criação de um site gratuito na plataforma WIx® e um canal no YouTube® para a disseminação do produto das atividades.
Percebemos um grande engajamento dos alunos.
Através de avaliação estruturada observacional, concluímos que a maior parte da turma conseguiu desenvolver as habilidades motoras, e o pensamento estratégico para cada modalidade trabalhada.
Observamos também um aumento do numero de alunos que de 7 passaram a 17. atribuinso isso a uma divulgação espontânea, pois tomamos conhecimento da utilização do produto das aulas (vídeos) pelos responsáveis ao compartilhar a experiência com sua rede de contatos.
Outra percepção foi relacionada ao interesse da turma em pesquisar sobre a cultura esportiva, regras, ídolos e curiosidades específicas de modalidades, dando origem a relatos do tipo: “Pro, agora que eu sei como roda, não tenho mais vergonha de jogar vôlei”.
Compartilhar os vídeos com os colegas demonstra ter impactado também a percepção acerca da autoestima, com relatos do tipo: “Pro, mostrei o vídeo dos patins na minha sala e eles falaram que eu sou sortudo”.
Considerar o contexto social, experiências prévias e a história da pessoa que terá contato com o aprendizado, é preocupação primária no processo ensino-aprendizagem.
Os nativos digitais estão inseridos na tecnologia e negar ou afastá-los dessa ferramenta é desconsiderar o contexto atual.
Inserir as TICs como ferramenta de aprendizagem, garantindo o protagonismo do aluno e inserir de forma colaborativa o processo de instrução para sua utilização, mostra-se uma ação positiva.
Aponta-se limitação quanto a necessidade do uso de dispositivos eletrônicos, que neste caso foi contornada com a colaboração dos responsáveis e com a oferta de dispositivos extras pela instituição e que sobrevieram a utilização da conexão à internet disponibilizadas pela instituição Sesc SP, mas que há de se considerar outras estratégias e/ou parcerias para realizar atividades similares em instituições menos favorecidas.
Estudos evidenciam que a faixa etária que corresponde à pré-adolescência (9 e 14 anos), variando de acordo com a individualidade de cada pessoa, trata-se de um momento no qual ocorrem mudanças significativas sejam físicas, cognitivas e psicossociais, e se caracteriza também como um momento de forte evasão das atividades esportivas, sobretudo pelo público feminino.
O Serviço Social do Comércio de São Paulo – SESCSP, fomenta ações que estimulam a adoção de hábitos saudáveis, muitas vezes através das práticas esportivas, como por meio do Programa Sesc de Esportes, que oferta atividades relacionadas à cultura esportiva considerando a especificidade de cada fase da vida.
Para atender o público pré-adolescente, considerados “nativos digitais”, entendemos que de alguma maneira precisávamos inserir essas ferramentas para o ensino dos esportes.
No planejamento do curso, consideramos os objetivos de ensinar a compreender, conviver através, e praticar as modalidades esportivas: Voleibol, Patinação, Futsal e Stand Up Paddle.
Dentre as estratégias, entendemos que seria importante incluir o uso de TICs.
Descobrimos que a faixa etária utiliza a internet prioritariamente para assistir vídeos, filmes ou séries (84%) e enviar mensagens instantâneas (79%) , seguido de pesquisas para atividades escolares (71%) e os jogos on-line conectados com outros jogadores (66%), e a plataforma mais utilizada para interagir com esse conteúdo é o YouTube®
Com diagnóstico optamos pela utilização de dispositivos móveis e a produção de conteúdo de vídeos sobre as próprias atividades do curso, considerando inclusive momentos para pesquisa, elaboração e gravação desse material.
Para garantir o acesso de todas às pessoas à um dispositivo móvel com tecnologia compatível acesso à internet, cuja conexão wifi é disponibilizada pelo Sesc mediante um cadastro simples, disponibilizamos tablets para atender a totalidade dos(as) alunos(as).
Dentre as atividades, utilizamos a ferramenta de leitura de QR Codes, o acesso a plataformas de Jogos e Quizzes online, a confecção de jogos de movimento, a utilização de aplicativos de geolocalização, e a criação de um site gratuito na plataforma WIx® e um canal no YouTube® para a disseminação do produto das atividades.
Percebemos um grande engajamento dos alunos.
Através de avaliação estruturada observacional, concluímos que a maior parte da turma conseguiu desenvolver as habilidades motoras, e o pensamento estratégico para cada modalidade trabalhada.
Observamos também um aumento do numero de alunos que de 7 passaram a 17. atribuinso isso a uma divulgação espontânea, pois tomamos conhecimento da utilização do produto das aulas (vídeos) pelos responsáveis ao compartilhar a experiência com sua rede de contatos.
Outra percepção foi relacionada ao interesse da turma em pesquisar sobre a cultura esportiva, regras, ídolos e curiosidades específicas de modalidades, dando origem a relatos do tipo: “Pro, agora que eu sei como roda, não tenho mais vergonha de jogar vôlei”.
Compartilhar os vídeos com os colegas demonstra ter impactado também a percepção acerca da autoestima, com relatos do tipo: “Pro, mostrei o vídeo dos patins na minha sala e eles falaram que eu sou sortudo”.
Considerar o contexto social, experiências prévias e a história da pessoa que terá contato com o aprendizado, é preocupação primária no processo ensino-aprendizagem.
Os nativos digitais estão inseridos na tecnologia e negar ou afastá-los dessa ferramenta é desconsiderar o contexto atual.
Inserir as TICs como ferramenta de aprendizagem, garantindo o protagonismo do aluno e inserir de forma colaborativa o processo de instrução para sua utilização, mostra-se uma ação positiva.
Aponta-se limitação quanto a necessidade do uso de dispositivos eletrônicos, que neste caso foi contornada com a colaboração dos responsáveis e com a oferta de dispositivos extras pela instituição e que sobrevieram a utilização da conexão à internet disponibilizadas pela instituição Sesc SP, mas que há de se considerar outras estratégias e/ou parcerias para realizar atividades similares em instituições menos favorecidas.
Nosso propósito é contribuir para democratizar o acesso ao esporte e à atividade física no Brasil.
