Que reflexões a Copa do Mundo de Futebol Feminino nos traz?

De onde partimos

A faixa etária dos 11 aos 17 anos é, estatisticamente, a faixa etária de maior abandono do Esporte, principalmente pelas meninas (BRASIL, 2015) A causa dessa constatação pode ser entendida como multifatorial, podendo ser relacionada às mudanças fisiológicas no corpo da mulher, ao contexto social e ambiental, e as exigências sociais que atravessam meninas e mulheres, além de uma participação esportiva das mulheres que é configurada por uma sociedade patriarcal.
Neste sentido, aproveitamos a ocasião da Copa do mundo de Futebol Feminino para realizar um debate e construção de possibilidades de ação acerca da participação das meninas no esporte, considerando especialmente o futebol, e dando protagonismo a jovens meninas, de escolas do território da zona norte, projetos sociais e do próprio Programa Sesc de Esportes.
O evento nomeado “QUE REFLEXÕES A COPA DO MUNDO DE FUTEBOL FEMININO NOS TRAZ?” ocorreu dia 16 de agosto de 2023, no Sesc Santana.

O evento teve três momentos:
Primeiro: a abertura; com a exibição do curta metragem “Eu Jogadora”, de 2012, dirigido por Edson de Lima, Luiz Nascimento e Cristiano Fukuyama, que narra as dificuldades de se fazer “futfem” no Brasil através das falas de técnicas e atletas da modalidade.
O segundo momento contou com a participação de três ex-atletas que aualmente atuam nos bastidores do Futebol Feminino: Tieme Saito, Fabiana Guedes e Viviana Martino. Elas dividiram sobre sua experiência e trajetória, além de elencar elementos para dialogar sobre os pontos de tensão do curta metragem exibido.
E o terceiro é principal momento compreendeu uma mesa de discussão, com perguntas elaboradas pela plateia (cerca de 100 meninas entre 10 e 21 anos das Escolas Estaduais do entorno, do Projeto Social JB12 e do Esporte Jovem – subdivisão do Programa Sesc de Esporte que atende adolescentes entre 10 e 16 anos).
Neste momento surgiram perguntas que dialogam diretamente com as realidades das meninas, desde como as ex-atletas lidavam com cólicas menstruais em dia de jogo, até como lidaram com os preconceitos e barreiras que impediam sua inserção e participação na modalidade considerando o território delas (na rua onde moravam, no clube que frequentavam, na várzea, etc.).
Foi um debate que trouxe identificação e profunda aproximação das alunas com as convidadas, que dialogarem juntas sobre exemplos e possíveis soluções para melhorar o acesso igualitário e seguro à prática esportiva por meninas.

Pensar e realizar eventos para meninas nesta faixa etária é desafiador, desafio esse que dialoga intimamente com o momento da vida das meninas e que precisa considerar variáveis e especificidades bem particulares.

Consideramos o levantamento bibliográfico para configurar a atividade ancoradas em aspectos fisiológicos e biológicos, questões de imagem e autoimagem, aspectos sociais, estruturais e históricos, onde o debate naturalmente extravasa o ambiente do futebol, onde o objetivo foi promover espaço seguro de debate centrado em uma realidade complexa e dinâmica.

Apesar de utilizar o pano de fundo do Futebol, a experiência dialoga com outras modalidades esportivas.

O ponto principal é prover debate que posicione o público no centro do processo, visando a reflexão sobre ações possíveis considerando as possibilidades de mudanças no contexto individual e coletivo de cada pessoa presente.

De onde partimos

A faixa etária dos 11 aos 17 anos é, estatisticamente, a faixa etária de maior abandono do Esporte, principalmente pelas meninas (BRASIL, 2015) A causa dessa constatação pode ser entendida como multifatorial, podendo ser relacionada às mudanças fisiológicas no corpo da mulher, ao contexto social e ambiental, e as exigências sociais que atravessam meninas e mulheres, além de uma participação esportiva das mulheres que é configurada por uma sociedade patriarcal.
Neste sentido, aproveitamos a ocasião da Copa do mundo de Futebol Feminino para realizar um debate e construção de possibilidades de ação acerca da participação das meninas no esporte, considerando especialmente o futebol, e dando protagonismo a jovens meninas, de escolas do território da zona norte, projetos sociais e do próprio Programa Sesc de Esportes.
O evento nomeado “QUE REFLEXÕES A COPA DO MUNDO DE FUTEBOL FEMININO NOS TRAZ?” ocorreu dia 16 de agosto de 2023, no Sesc Santana.

O que e como fizemos

O evento teve três momentos:
Primeiro: a abertura; com a exibição do curta metragem “Eu Jogadora”, de 2012, dirigido por Edson de Lima, Luiz Nascimento e Cristiano Fukuyama, que narra as dificuldades de se fazer “futfem” no Brasil através das falas de técnicas e atletas da modalidade.
O segundo momento contou com a participação de três ex-atletas que aualmente atuam nos bastidores do Futebol Feminino: Tieme Saito, Fabiana Guedes e Viviana Martino. Elas dividiram sobre sua experiência e trajetória, além de elencar elementos para dialogar sobre os pontos de tensão do curta metragem exibido.
E o terceiro é principal momento compreendeu uma mesa de discussão, com perguntas elaboradas pela plateia (cerca de 100 meninas entre 10 e 21 anos das Escolas Estaduais do entorno, do Projeto Social JB12 e do Esporte Jovem – subdivisão do Programa Sesc de Esporte que atende adolescentes entre 10 e 16 anos).
Neste momento surgiram perguntas que dialogam diretamente com as realidades das meninas, desde como as ex-atletas lidavam com cólicas menstruais em dia de jogo, até como lidaram com os preconceitos e barreiras que impediam sua inserção e participação na modalidade considerando o território delas (na rua onde moravam, no clube que frequentavam, na várzea, etc.).
Foi um debate que trouxe identificação e profunda aproximação das alunas com as convidadas, que dialogarem juntas sobre exemplos e possíveis soluções para melhorar o acesso igualitário e seguro à prática esportiva por meninas.

Resultados e aprendizagens

Pensar e realizar eventos para meninas nesta faixa etária é desafiador, desafio esse que dialoga intimamente com o momento da vida das meninas e que precisa considerar variáveis e especificidades bem particulares.

Consideramos o levantamento bibliográfico para configurar a atividade ancoradas em aspectos fisiológicos e biológicos, questões de imagem e autoimagem, aspectos sociais, estruturais e históricos, onde o debate naturalmente extravasa o ambiente do futebol, onde o objetivo foi promover espaço seguro de debate centrado em uma realidade complexa e dinâmica.

Experiência obtida

Apesar de utilizar o pano de fundo do Futebol, a experiência dialoga com outras modalidades esportivas.

O ponto principal é prover debate que posicione o público no centro do processo, visando a reflexão sobre ações possíveis considerando as possibilidades de mudanças no contexto individual e coletivo de cada pessoa presente.

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