A experiência nasce da inquietação e indignação da visibilidade não dada às mulheres no futebol feminino. A dificuldade criada não por acaso, trouxe curiosidade para conseguirmos entender esse sistema, que tem precarizado o esporte feminino e tem apagado a história principalmente de mulheres negras nesse contexto. Então, fizemos uma vivência usando jogo da memória com a imagem de mulheres da atualidade e antigas no futebol, jogadoras de futsal, diretora de futebol, técnica, taça da Copa do Mundo, seleção brasileira, primeira equipe campeã na base, árbitras, jornalistas e comentaristas. Depois demos enfoque nas mulheres negras que fazem e constroem essa história de futebol a anos e não tem o devido reconhecimento nem o aparecimento em mídias.
O objetivo da atividade/vivência era informar de forma lúdica e através de brincadeiras como foi construída a história do futebol feminino dentro do país do futebol, onde elas conseguissem entender como atravessa mulheres o gênero, raça e classe. A experiência durou por volta de 30 minutos, usando como matérias, cartazes, cartas, fotografias impressas, bolas de futebol, cones e foi feita em quadra. Usando como referência a metodologia freiriana, fazendo a dialogicidade entre educação física e sociologia.
Hoje elas têm mais noção do porquê tais preconceitos acontecem e verbalizam esse reconhecimento, falas que apontam machismo, racismo e sexismo se tornaram mais frequentes e de mais fácil reconhecimento principalmente dentro do esporte. Após a Copa do Mundo ficou nítido que existe uma mobilização não só para a valorização do futebol feminino, mas um avanço no debate de como o esporte vem sendo protagonizado e ocupado por mulheres a muito tempo e em muitos países, não só no Brasil e também não só no continente americano. As formas de diálogo foram os maiores desafios, falar de forma simples que envolvesse mulheres adultas, meninas novas e jovens adolescentes foi desafiador e também o cuidado de não desmotivar as mesmas pensando na exposição de dados reais e condições que o esporte já teve. Mas, eles foram sanados com a construção em conjunto dessa atividade, pensando em diferentes perspectivas de conversas, levando em consideração suas realidades e seu território.
A possibilidade de adaptação na vivência é completamente palpável, pois a diversidade de público que se tem dentro da realidade da ONG Projeto Vida Corrida já traz essa pluralidade de mulheres em suas mais diversas idades, então, se pode produzir essa atividade dentro de salas, sentadas em cadeiras, sentadas no chão e sem bolas (usando outro objeto que substitui). As dicas que se pode trazer é referente ao entendimento de seu público, sempre se atentar em quais pessoas farão parte da atividade e que espaço será disponibilizado para a atividade, assim as adaptações feitas se conectarão com o público. Os elementos-chaves é a dialogicidade com a realidade e a construção de autonomia de consciência ao longo da atividade.
A experiência nasce da inquietação e indignação da visibilidade não dada às mulheres no futebol feminino. A dificuldade criada não por acaso, trouxe curiosidade para conseguirmos entender esse sistema, que tem precarizado o esporte feminino e tem apagado a história principalmente de mulheres negras nesse contexto. Então, fizemos uma vivência usando jogo da memória com a imagem de mulheres da atualidade e antigas no futebol, jogadoras de futsal, diretora de futebol, técnica, taça da Copa do Mundo, seleção brasileira, primeira equipe campeã na base, árbitras, jornalistas e comentaristas. Depois demos enfoque nas mulheres negras que fazem e constroem essa história de futebol a anos e não tem o devido reconhecimento nem o aparecimento em mídias.
O objetivo da atividade/vivência era informar de forma lúdica e através de brincadeiras como foi construída a história do futebol feminino dentro do país do futebol, onde elas conseguissem entender como atravessa mulheres o gênero, raça e classe. A experiência durou por volta de 30 minutos, usando como matérias, cartazes, cartas, fotografias impressas, bolas de futebol, cones e foi feita em quadra. Usando como referência a metodologia freiriana, fazendo a dialogicidade entre educação física e sociologia.
Hoje elas têm mais noção do porquê tais preconceitos acontecem e verbalizam esse reconhecimento, falas que apontam machismo, racismo e sexismo se tornaram mais frequentes e de mais fácil reconhecimento principalmente dentro do esporte. Após a Copa do Mundo ficou nítido que existe uma mobilização não só para a valorização do futebol feminino, mas um avanço no debate de como o esporte vem sendo protagonizado e ocupado por mulheres a muito tempo e em muitos países, não só no Brasil e também não só no continente americano. As formas de diálogo foram os maiores desafios, falar de forma simples que envolvesse mulheres adultas, meninas novas e jovens adolescentes foi desafiador e também o cuidado de não desmotivar as mesmas pensando na exposição de dados reais e condições que o esporte já teve. Mas, eles foram sanados com a construção em conjunto dessa atividade, pensando em diferentes perspectivas de conversas, levando em consideração suas realidades e seu território.
A possibilidade de adaptação na vivência é completamente palpável, pois a diversidade de público que se tem dentro da realidade da ONG Projeto Vida Corrida já traz essa pluralidade de mulheres em suas mais diversas idades, então, se pode produzir essa atividade dentro de salas, sentadas em cadeiras, sentadas no chão e sem bolas (usando outro objeto que substitui). As dicas que se pode trazer é referente ao entendimento de seu público, sempre se atentar em quais pessoas farão parte da atividade e que espaço será disponibilizado para a atividade, assim as adaptações feitas se conectarão com o público. Os elementos-chaves é a dialogicidade com a realidade e a construção de autonomia de consciência ao longo da atividade.
Nosso propósito é contribuir para democratizar o acesso ao esporte e à atividade física no Brasil.