Parquinho pop-up

De onde partimos

Brincar é uma das atividades essenciais para o desenvolvimento das crianças, especialmente na primeira infância. E o brincar livre nos espaços públicos eleva os aprendizados que vem com as brincadeiras por envolver o contato com outras crianças, pessoas, animais, vegetação, mobiliário e toda a vida e as dinâmicas presentes nesses espaços. Brincar livre, nos espaços públicos e criando os seus brinquedos e suas brincadeiras, individualmente ou em colaboração com outras crianças, a partir de materiais e objetos que seriam descartados e explorando as possibilidades do lugar para construir o seu parquinho ideal (mesmo que seja temporário), extrapola a brincadeira para um processo de aprendizagem por projeto onde são desenvolvidas habilidades de relacionamento, criatividade, inteligência espacial, motora, entre muitas outras. Além de estimular o contato com a cidade, as pessoas e a atenção ao mundo real que as telas vem ganhando de maneira crescente.

Assim como a brincadeira, o processo tem muita liberdade, mas algumas poucas regras que orientam as escolhas para deixar a atividade lúdica realmente livre. O objetivo geral da prática é criar oportunidades para que as crianças retomem o seu lugar na cidade e a liberdade de explorá-la, a partir de uma experiência segura e criativa no espaço público.
Como objetivos mais específicos, podem ser citados:
– Lançar o olhar para a importância do livre brincar e de correr riscos calculados no desenvolvimento infantil;
– Sensibilizar a sociedade sobre a questão da infância nos espaços públicos, acessibilidade universal e das crianças como sujeitas de direitos;
– Levar a brincadeira desestruturada aos espaços públicos, de lá para a vida e iniciar um processo de desemparedamento de maneira mais leve;
– Estimular a criatividade e espírito maker das crianças na elaboração e uso de brinquedos físicos e brincadeiras presenciais;
– Ressignificar materiais antes da reciclagem (caixas de papelão, tecidos, cordas…)
Os materiais utilizados são os disponíveis nos arredores dos espaços públicos onde acontecem os eventos de brincar e/ou disponibilizados pelas famílias das crianças, conforme características da organização e das vizinhanças. Essa regrinha presume uma redução da pegada de carbono dos recursos materiais e descarte correto após o uso.
A metodologia adapta as experiências dos Pop-Up Adventure Playgrounds e prevê o mínimo de interferência nas dinâmicas das crianças.

Resultados interessantes podem ser observados na versatilidade da prática pedagógica de gerar insumos e ideias em campos diversos, apenas direcionando a observação.
Muitos aprendizados vem da observação dos comportamentos na fase de preparação e durante os eventos, como a surpresa com a quantidade de cuidados na escolha e cheklist de preparação dos espaços para receber uma atividade pautada pela liberdade, o movimento “natural” de adultos buscarem interferir nas dinâmicas das crianças e o quanto a superproteção e até a necessidade de controle da brincadeira se confunde com cuidado e chega a impedir o amadurecimento das crianças na abordagem de acidentes, construção de relacionamentos interpessoais e no desenvolvimento de habilidades motoras – aspecto que mais chama a atenção nas avaliações de dinâmicas, com reforço sobre a importância de ceder autonomia às pequenas num espaço pensado para estarem seguras e na companhia de adultos para ajudar numa intercorrência adversa.

A mesma experiência pode acontecer combinando públicos de idades diferentes, desde que as pessoas jovens e adultas não interfiram na brincadeira das crianças; pode ser adaptada para lugares fechados ou semi-abertos associadas a objetivos mais nobres como a revitalização urbana ou redesenho de um local para atender melhor às necessidades das crianças; pode ser aplicada como ferramenta participativa e/ou colaborativa num processo de placemaking; poder ser utilizada como metodologia ativa voltada à educação cidadã e como parte de processos participativos na formulação de políticas públicas.
(Obs.:mais recomendações e dicas estarão no livro que sai em janeiro e terei mais clareza depois de escrever o capítulo final, só no fim de novembro).

De onde partimos

Brincar é uma das atividades essenciais para o desenvolvimento das crianças, especialmente na primeira infância. E o brincar livre nos espaços públicos eleva os aprendizados que vem com as brincadeiras por envolver o contato com outras crianças, pessoas, animais, vegetação, mobiliário e toda a vida e as dinâmicas presentes nesses espaços. Brincar livre, nos espaços públicos e criando os seus brinquedos e suas brincadeiras, individualmente ou em colaboração com outras crianças, a partir de materiais e objetos que seriam descartados e explorando as possibilidades do lugar para construir o seu parquinho ideal (mesmo que seja temporário), extrapola a brincadeira para um processo de aprendizagem por projeto onde são desenvolvidas habilidades de relacionamento, criatividade, inteligência espacial, motora, entre muitas outras. Além de estimular o contato com a cidade, as pessoas e a atenção ao mundo real que as telas vem ganhando de maneira crescente.

O que e como fizemos

Assim como a brincadeira, o processo tem muita liberdade, mas algumas poucas regras que orientam as escolhas para deixar a atividade lúdica realmente livre. O objetivo geral da prática é criar oportunidades para que as crianças retomem o seu lugar na cidade e a liberdade de explorá-la, a partir de uma experiência segura e criativa no espaço público.
Como objetivos mais específicos, podem ser citados:
– Lançar o olhar para a importância do livre brincar e de correr riscos calculados no desenvolvimento infantil;
– Sensibilizar a sociedade sobre a questão da infância nos espaços públicos, acessibilidade universal e das crianças como sujeitas de direitos;
– Levar a brincadeira desestruturada aos espaços públicos, de lá para a vida e iniciar um processo de desemparedamento de maneira mais leve;
– Estimular a criatividade e espírito maker das crianças na elaboração e uso de brinquedos físicos e brincadeiras presenciais;
– Ressignificar materiais antes da reciclagem (caixas de papelão, tecidos, cordas…)
Os materiais utilizados são os disponíveis nos arredores dos espaços públicos onde acontecem os eventos de brincar e/ou disponibilizados pelas famílias das crianças, conforme características da organização e das vizinhanças. Essa regrinha presume uma redução da pegada de carbono dos recursos materiais e descarte correto após o uso.
A metodologia adapta as experiências dos Pop-Up Adventure Playgrounds e prevê o mínimo de interferência nas dinâmicas das crianças.

Resultados e aprendizagens

Resultados interessantes podem ser observados na versatilidade da prática pedagógica de gerar insumos e ideias em campos diversos, apenas direcionando a observação.
Muitos aprendizados vem da observação dos comportamentos na fase de preparação e durante os eventos, como a surpresa com a quantidade de cuidados na escolha e cheklist de preparação dos espaços para receber uma atividade pautada pela liberdade, o movimento “natural” de adultos buscarem interferir nas dinâmicas das crianças e o quanto a superproteção e até a necessidade de controle da brincadeira se confunde com cuidado e chega a impedir o amadurecimento das crianças na abordagem de acidentes, construção de relacionamentos interpessoais e no desenvolvimento de habilidades motoras – aspecto que mais chama a atenção nas avaliações de dinâmicas, com reforço sobre a importância de ceder autonomia às pequenas num espaço pensado para estarem seguras e na companhia de adultos para ajudar numa intercorrência adversa.

Experiência obtida

A mesma experiência pode acontecer combinando públicos de idades diferentes, desde que as pessoas jovens e adultas não interfiram na brincadeira das crianças; pode ser adaptada para lugares fechados ou semi-abertos associadas a objetivos mais nobres como a revitalização urbana ou redesenho de um local para atender melhor às necessidades das crianças; pode ser aplicada como ferramenta participativa e/ou colaborativa num processo de placemaking; poder ser utilizada como metodologia ativa voltada à educação cidadã e como parte de processos participativos na formulação de políticas públicas.
(Obs.:mais recomendações e dicas estarão no livro que sai em janeiro e terei mais clareza depois de escrever o capítulo final, só no fim de novembro).

Veja também

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