O Programa de Desenvolvimento Físico-esportivo do SESC-SP traz ações educacionais, que ampliem experiências com esporte e atividade física conscientizando sobre a importância dessas práticas no cotidiano, oferecendo autonomia, integração, respeito à diversidade e inclusão social.
O Programa SESC de Esportes defende o direito voluntário de participação e bem-estar, ofertando práticas esportivas não formais para o desenvolvimento humano e cidadania e objetiva a educação corporal para desenvolvimento integral do sujeito, pela sua participação espontânea e consciente. Surge então a necessidade de métodos e ferramentas pautadas em respeito, acolhimento e protagonismo e a Educação Positiva e Comunicação Não Violenta cumpre esses requisitos, pois pregam respeito mútuo, importância e pertencimento do sujeito, eficiência a longo prazo, desenvolvimento consciente pelo acolhimento livre de julgamentos, identificação de sentimentos, compreensão de como sanar a questão e achar uma solução.
A Turma do curso “Esporte Criança 6 a 10 anos” do SESC Avenida Paulista no ano de 2022, tinha média de 14 alunos, 7 deles neurodivergentes (transtorno de Défict de Atenção com Hiperatividade, Transtorno Opositivo Desafiador, Transtorno de Ansiedade Generalizado,Transtorno do Espectro Autista e Transtorno do Desenvolvimento Intelectual). Haviam também 2 em situação de vulnerabilidade social e violência doméstica.
Essas particularidades, somadas aos desafios do contexto de retorno ao convívio social, após a pandemia da COVID- 19, levavam a numerosos e frequentes conflitos, que por vezes impossibilitavam o desenvolvimento das atividades e impediam a aula de acontecer.
A fim de solucionar esses conflitos, tornar a aula um momento agradável de aprendizagem e desenvolvimento, para alcançar os objetivos do Programa, iniciou-se uma busca por ferramentas e caminhos que pudessem ajudar alunos e professores a lidar com a situação.
Foram feitas trocas com educadores no Sócio Educativo da mesma unidade, e a CNV foi levantada como possibilidade e durante mais pesquisas em livros, artigos e profissionais especializados para uma possível consultoria, a Educação Positiva surgiu, convidando a importantes reflexões sobre ego, autoridade e especialmente sobre tempo.
As Crianças foram convidadas durante toda uma aula a falar sobre como se sentiam nas aulas, e durante as situações de conflito e juntas elaboraram regras e combinados sobre os quais elas mesmas discorreram enquanto os professores mediavam o debate. As diferenças de capacidade de compreensão foram levantadas como fator que impactava e o descontrole emocional por raiva e frustração apareceram em segundo lugar. Foi então que a sugestão de ajudar quem tinha menos habilidade surgiu dos alunos e ferramentas de auto regulação emocional foram propostas por cada um como resposta a pergunta “o que te ajuda a se sentir melhor quando você se sente assim?). Pontos de convergência foram encontrados e a partir daí a identificação com o outro substituiu o paradigma da dominação pelo da parceria
O convite para que os alunos assumissem papel de protagonistas em um ambiente livre de julgamentos e represálias foi essencial para que houvesse um entendimento e acordo entre os alunos e isso pode ser aplicado a turmas de qualquer faixa etária e programas.
O Programa de Desenvolvimento Físico-esportivo do SESC-SP traz ações educacionais, que ampliem experiências com esporte e atividade física conscientizando sobre a importância dessas práticas no cotidiano, oferecendo autonomia, integração, respeito à diversidade e inclusão social.
O Programa SESC de Esportes defende o direito voluntário de participação e bem-estar, ofertando práticas esportivas não formais para o desenvolvimento humano e cidadania e objetiva a educação corporal para desenvolvimento integral do sujeito, pela sua participação espontânea e consciente. Surge então a necessidade de métodos e ferramentas pautadas em respeito, acolhimento e protagonismo e a Educação Positiva e Comunicação Não Violenta cumpre esses requisitos, pois pregam respeito mútuo, importância e pertencimento do sujeito, eficiência a longo prazo, desenvolvimento consciente pelo acolhimento livre de julgamentos, identificação de sentimentos, compreensão de como sanar a questão e achar uma solução.
A Turma do curso “Esporte Criança 6 a 10 anos” do SESC Avenida Paulista no ano de 2022, tinha média de 14 alunos, 7 deles neurodivergentes (transtorno de Défict de Atenção com Hiperatividade, Transtorno Opositivo Desafiador, Transtorno de Ansiedade Generalizado,Transtorno do Espectro Autista e Transtorno do Desenvolvimento Intelectual). Haviam também 2 em situação de vulnerabilidade social e violência doméstica.
Essas particularidades, somadas aos desafios do contexto de retorno ao convívio social, após a pandemia da COVID- 19, levavam a numerosos e frequentes conflitos, que por vezes impossibilitavam o desenvolvimento das atividades e impediam a aula de acontecer.
A fim de solucionar esses conflitos, tornar a aula um momento agradável de aprendizagem e desenvolvimento, para alcançar os objetivos do Programa, iniciou-se uma busca por ferramentas e caminhos que pudessem ajudar alunos e professores a lidar com a situação.
Foram feitas trocas com educadores no Sócio Educativo da mesma unidade, e a CNV foi levantada como possibilidade e durante mais pesquisas em livros, artigos e profissionais especializados para uma possível consultoria, a Educação Positiva surgiu, convidando a importantes reflexões sobre ego, autoridade e especialmente sobre tempo.
As Crianças foram convidadas durante toda uma aula a falar sobre como se sentiam nas aulas, e durante as situações de conflito e juntas elaboraram regras e combinados sobre os quais elas mesmas discorreram enquanto os professores mediavam o debate. As diferenças de capacidade de compreensão foram levantadas como fator que impactava e o descontrole emocional por raiva e frustração apareceram em segundo lugar. Foi então que a sugestão de ajudar quem tinha menos habilidade surgiu dos alunos e ferramentas de auto regulação emocional foram propostas por cada um como resposta a pergunta “o que te ajuda a se sentir melhor quando você se sente assim?). Pontos de convergência foram encontrados e a partir daí a identificação com o outro substituiu o paradigma da dominação pelo da parceria
O convite para que os alunos assumissem papel de protagonistas em um ambiente livre de julgamentos e represálias foi essencial para que houvesse um entendimento e acordo entre os alunos e isso pode ser aplicado a turmas de qualquer faixa etária e programas.
Nosso propósito é contribuir para democratizar o acesso ao esporte e à atividade física no Brasil.