O Sesc São Paulo é uma instituição, que entende o esporte enquanto fenômeno de múltiplas possibilidades. Considerando as manifestações da cultura corporal, como forma de educação não formal, e difundindo princípios como integração e respeito à diversidade. O Programa Sesc de Esportes propõe a inicialização esportiva em qualquer fase da vida, independente do nível de habilidade ou experiência, diversificando modalidades com o intuito de experimentação e possibilidade de aprendizagem. Em ano de Copa do Mundo de Futebol Feminino, o Sesc de Ribeirão Preto decidiu realizar uma programação especial com a temática Futebol de Mulheres. Neste contexto foram realizadas diversas ações como: Exposição sobre a história do Futebol Feminino no Brasil; Bate-papo e clínica; Intervenção artística em grafite; Oficina/Torneio de Futebol de botão e a Copa Feminina de Futebol Callejero. Algumas ações foram específicas para mulheres de todas as idades, já outras eram abertas ao público geral.
Nesse relato traremos as experiências da Copa Feminina de Futebol Callejero, com objetivo de apresentar uma prática mais inclusiva, democrática e carregada de valores como solidariedade, respeito e cooperação. Para esta ação tivemos a participação da Rede Paulista de Futebol Callejero como mediadores dos jogos, para compor as equipes foram convidadas equipes femininas de futsal da cidade e também alunas do curso de Iniciação ao Futsal feminino do Sesc Ribeirão Preto. A Copa teve duração de dois meses e participaram 6 equipes totalizando aproximadamente 80 mulheres.
A metodologia do Futebol Callejero consistem em uma partida dividida em três tempos: O primeiro tempo as equipes se reúnem e decidem as regras que serão utilizadas no segundo tempo. O segundo tempo é o jogo formal com dois tempos de 10 minutos e intervalo de três minutos. O terceiro tempo é o momento em que as equipes junto aos mediadores, se reúnem e avaliam o que ocorreu no segundo tempo com base no que foi combinado no primeiro tempo. Além do cumprimento das regras combinadas o Futebol Callejero pontua as equipes que cumpriram os valores que fazem parte do jogo, respeito, solidariedade e cooperação. Para cada um desses valores é somado um ponto ao resultado que as equipes conquistaram durante o segundo tempo, vitória três pontos, empate dois pontos e derrota um ponto. Sendo assim nem sempre a equipe que vencia o segundo tempo venceria a partida.
A partir da experiência tivemos um aumento do número de mulheres praticando futsal.
O modelo do Futebol Callejero nunca tinha sido praticado por nenhuma das participantes da Copa o que gerou uma certa insegurança sobre a permanência delas na competição. Para nossa surpresa todas as equipes permaneceram até o final e nos trouxeram feedbacks positivos.
Nas equipes haviam mulheres que nunca tinham participado de campeonatos de futsal no modelo tradicional por não se sentirem seguras e hábeis para jogar, com medo de se machucarem. Essas mulheres a partir desta metodologia sentiram-se participativas e seguras para jogar e competir.
Os valores que a proposta do Futebol Callejero trouxe, estão de acordo com os valores propostos pelo Programa Sesc de Esportes. Após a Copa realizada, esses valores foram incorporados ainda mais pelas alunas deixando a prática mais humanizada e menos competitiva.
É possível sim aproveitar essa experiência em outros momentos e com outros públicos. A metodologia vai para além do jogar futebol, no terceiro tempo podemos trabalhar conceitos como diálogo, argumentação, saber ouvir, empatia e respeito, solidariedade e cooperação para com o outro.
É um desafio apresentar e trabalhar essa metodologia em um curto período de tempo, essa forma de jogo exige um amadurecimento dos envolvidos e uma quebra do modelo tradicional onde regras são impostas já no Callejero as decisões são discutidas em grupo.
O Sesc São Paulo é uma instituição, que entende o esporte enquanto fenômeno de múltiplas possibilidades. Considerando as manifestações da cultura corporal, como forma de educação não formal, e difundindo princípios como integração e respeito à diversidade. O Programa Sesc de Esportes propõe a inicialização esportiva em qualquer fase da vida, independente do nível de habilidade ou experiência, diversificando modalidades com o intuito de experimentação e possibilidade de aprendizagem. Em ano de Copa do Mundo de Futebol Feminino, o Sesc de Ribeirão Preto decidiu realizar uma programação especial com a temática Futebol de Mulheres. Neste contexto foram realizadas diversas ações como: Exposição sobre a história do Futebol Feminino no Brasil; Bate-papo e clínica; Intervenção artística em grafite; Oficina/Torneio de Futebol de botão e a Copa Feminina de Futebol Callejero. Algumas ações foram específicas para mulheres de todas as idades, já outras eram abertas ao público geral.
Nesse relato traremos as experiências da Copa Feminina de Futebol Callejero, com objetivo de apresentar uma prática mais inclusiva, democrática e carregada de valores como solidariedade, respeito e cooperação. Para esta ação tivemos a participação da Rede Paulista de Futebol Callejero como mediadores dos jogos, para compor as equipes foram convidadas equipes femininas de futsal da cidade e também alunas do curso de Iniciação ao Futsal feminino do Sesc Ribeirão Preto. A Copa teve duração de dois meses e participaram 6 equipes totalizando aproximadamente 80 mulheres.
A metodologia do Futebol Callejero consistem em uma partida dividida em três tempos: O primeiro tempo as equipes se reúnem e decidem as regras que serão utilizadas no segundo tempo. O segundo tempo é o jogo formal com dois tempos de 10 minutos e intervalo de três minutos. O terceiro tempo é o momento em que as equipes junto aos mediadores, se reúnem e avaliam o que ocorreu no segundo tempo com base no que foi combinado no primeiro tempo. Além do cumprimento das regras combinadas o Futebol Callejero pontua as equipes que cumpriram os valores que fazem parte do jogo, respeito, solidariedade e cooperação. Para cada um desses valores é somado um ponto ao resultado que as equipes conquistaram durante o segundo tempo, vitória três pontos, empate dois pontos e derrota um ponto. Sendo assim nem sempre a equipe que vencia o segundo tempo venceria a partida.
A partir da experiência tivemos um aumento do número de mulheres praticando futsal.
O modelo do Futebol Callejero nunca tinha sido praticado por nenhuma das participantes da Copa o que gerou uma certa insegurança sobre a permanência delas na competição. Para nossa surpresa todas as equipes permaneceram até o final e nos trouxeram feedbacks positivos.
Nas equipes haviam mulheres que nunca tinham participado de campeonatos de futsal no modelo tradicional por não se sentirem seguras e hábeis para jogar, com medo de se machucarem. Essas mulheres a partir desta metodologia sentiram-se participativas e seguras para jogar e competir.
Os valores que a proposta do Futebol Callejero trouxe, estão de acordo com os valores propostos pelo Programa Sesc de Esportes. Após a Copa realizada, esses valores foram incorporados ainda mais pelas alunas deixando a prática mais humanizada e menos competitiva.
É possível sim aproveitar essa experiência em outros momentos e com outros públicos. A metodologia vai para além do jogar futebol, no terceiro tempo podemos trabalhar conceitos como diálogo, argumentação, saber ouvir, empatia e respeito, solidariedade e cooperação para com o outro.
É um desafio apresentar e trabalhar essa metodologia em um curto período de tempo, essa forma de jogo exige um amadurecimento dos envolvidos e uma quebra do modelo tradicional onde regras são impostas já no Callejero as decisões são discutidas em grupo.
Nosso propósito é contribuir para democratizar o acesso ao esporte e à atividade física no Brasil.