No contexto pós pandêmico, muitos adolescentes nunca haviam participado de uma competição esportiva. Pensando na evolução dos mesmos dentro da modalidade e de inserir na competição de forma saudável, foi elaborado um modelo de competição pedagógica baseada no Sports Education ou Modelo de Educação Desportiva, onde o protagonismo era apenas dos alunos e todos iriam vivencial o esporte de forma integral, como espectador, arbitro, jogador e não apenas competir dentro do formato tradicional.
A competição é fundamental do esporte, pensando nela como meio e não como fim, foi aplicado de maneira pedagógica, para os alunos do Curso de Voleibol Jovem do Programa Sesc de Esportes da Unidade de Sorocaba, turma formada por 30 alunos de níveis diferentes, onde havia a necessidade de inserir a competição como conteúdo de aulas uma vez que os alunos apresentavam reações e falas negativas quando o tema era competir, dentre elas foram citados ansiedade, pressão, medo do erro, nervosismo entre outras.
Foi realizado um trabalho de união do grupo, em aula e por meio do grupo de conversa do WhatsApp. Foi aplicado um questionário para saber quantos alunos já tinham participado de uma competição esportiva. Foram realizadas 6 aulas, sendo que cada aula tinha 1h30 de duração, da seguinte forma:
Aula 1 – Formulação das regras, tabela, organização de arbitragem, emblema das medalhas e demais informações. Duas equipes jogavam enquanto outras 2 formulavam, depois trocavam e ao final da aula lemos o documento para verificar se tinha mais algo a acrescentar.
Aula 2 – Sorteio dos times deixando todas as equipes niveladas, tempo para organização dos mesmos e discussão de qual sistema de jogo usariam (6×0 ou 4×2)
Aulas 3, 4 e 5 – Jogos seguindo as tabelas, todos contra todos e sets reduzidos. As equipes que não estavam jogando participavam como árbitros, mesários, gandulas e no que mais fosse necessário.
Aula 6 – Finais e Premiação.
Após a competição, foi aplicado outro questionário para saber na visão deles como foi a experiência.
Esse modelo foi pensado baseado no evento culminante do Sport Education ou Modelo de Educação Desportiva criado por Daryl Siedentop nos Estados Unidos nos anos 1990, o qual possibilita os participantes vivenciem experiências esportivas mais autênticas por meio de um envolvimento efetivo.
Através da percepção dos alunos, houve um resultado positivo, possibilitando o autoconhecimento diante de uma competição, diferentes sensações e sentimentos. De maneira geral, foi uma experiência que trouxe um maior conhecimento sobre a modalidade para todos os alunos envolvidos.
Algumas dificuldades que surgiram durante a aplicação foram discutidas para saber como seriam resolvidas, dificuldades como má postura de alguns alunos que tinham uma vivência motora e um conhecimento melhor da modalidade e não estavam agindo de acordo com as regras e bem-estar do grupo.
Como avaliação, o projeto foi realizado em pouco tempo, poderia ser mais extenso dando mais oportunidade para o melhor trabalho em grupo e desenvolvimento dos alunos como equipe.
Outro ponto de dificuldade foram as questões emocionais, pós pandemia os jovens não estão sabendo lidar com suas emoções e tudo se torna muito mais intenso na visão e percepção deles.
A aplicação desse modelo baseado no Sports Education é possível com diversos grupos de alunos e diferentes locais, uma maneira de trabalho em conjunto e que traga experiências para além do jogo. O conhecimento de maneira ampliada para a competição faz com que os alunos experimentem situações e naturalizem a competitividade ajudando o controle emocional que envolve o esporte.
No contexto pós pandêmico, muitos adolescentes nunca haviam participado de uma competição esportiva. Pensando na evolução dos mesmos dentro da modalidade e de inserir na competição de forma saudável, foi elaborado um modelo de competição pedagógica baseada no Sports Education ou Modelo de Educação Desportiva, onde o protagonismo era apenas dos alunos e todos iriam vivencial o esporte de forma integral, como espectador, arbitro, jogador e não apenas competir dentro do formato tradicional.
A competição é fundamental do esporte, pensando nela como meio e não como fim, foi aplicado de maneira pedagógica, para os alunos do Curso de Voleibol Jovem do Programa Sesc de Esportes da Unidade de Sorocaba, turma formada por 30 alunos de níveis diferentes, onde havia a necessidade de inserir a competição como conteúdo de aulas uma vez que os alunos apresentavam reações e falas negativas quando o tema era competir, dentre elas foram citados ansiedade, pressão, medo do erro, nervosismo entre outras.
Foi realizado um trabalho de união do grupo, em aula e por meio do grupo de conversa do WhatsApp. Foi aplicado um questionário para saber quantos alunos já tinham participado de uma competição esportiva. Foram realizadas 6 aulas, sendo que cada aula tinha 1h30 de duração, da seguinte forma:
Aula 1 – Formulação das regras, tabela, organização de arbitragem, emblema das medalhas e demais informações. Duas equipes jogavam enquanto outras 2 formulavam, depois trocavam e ao final da aula lemos o documento para verificar se tinha mais algo a acrescentar.
Aula 2 – Sorteio dos times deixando todas as equipes niveladas, tempo para organização dos mesmos e discussão de qual sistema de jogo usariam (6×0 ou 4×2)
Aulas 3, 4 e 5 – Jogos seguindo as tabelas, todos contra todos e sets reduzidos. As equipes que não estavam jogando participavam como árbitros, mesários, gandulas e no que mais fosse necessário.
Aula 6 – Finais e Premiação.
Após a competição, foi aplicado outro questionário para saber na visão deles como foi a experiência.
Esse modelo foi pensado baseado no evento culminante do Sport Education ou Modelo de Educação Desportiva criado por Daryl Siedentop nos Estados Unidos nos anos 1990, o qual possibilita os participantes vivenciem experiências esportivas mais autênticas por meio de um envolvimento efetivo.
Através da percepção dos alunos, houve um resultado positivo, possibilitando o autoconhecimento diante de uma competição, diferentes sensações e sentimentos. De maneira geral, foi uma experiência que trouxe um maior conhecimento sobre a modalidade para todos os alunos envolvidos.
Algumas dificuldades que surgiram durante a aplicação foram discutidas para saber como seriam resolvidas, dificuldades como má postura de alguns alunos que tinham uma vivência motora e um conhecimento melhor da modalidade e não estavam agindo de acordo com as regras e bem-estar do grupo.
Como avaliação, o projeto foi realizado em pouco tempo, poderia ser mais extenso dando mais oportunidade para o melhor trabalho em grupo e desenvolvimento dos alunos como equipe.
Outro ponto de dificuldade foram as questões emocionais, pós pandemia os jovens não estão sabendo lidar com suas emoções e tudo se torna muito mais intenso na visão e percepção deles.
A aplicação desse modelo baseado no Sports Education é possível com diversos grupos de alunos e diferentes locais, uma maneira de trabalho em conjunto e que traga experiências para além do jogo. O conhecimento de maneira ampliada para a competição faz com que os alunos experimentem situações e naturalizem a competitividade ajudando o controle emocional que envolve o esporte.
Nosso propósito é contribuir para democratizar o acesso ao esporte e à atividade física no Brasil.