A violência sexual praticada contra crianças e adolescentes envolve vários fatores de risco e vulnerabilidade quando se considera as relações de gênero, de raça/etnia, de orientação sexual, de classe social, de geração e de condições econômicas. O Brasil possui altos índices de casos de exploração sexual contra crianças e adolescentes, ocupando o segundo lugar no ranking de exploração sexual infanto-juvenil, 75% das vítimas são meninas e, em sua maioria, negras. Diante deste cenário, o Instituto Barrichello compreende que o enfrentamento das violações de direitos das crianças e adolescentes requer ações de prevenção e sensibilização que mobilizem a sociedade e o poder público no exercício da proteção integral. Nesse intuito as crianças, adolescentes, famílias dos núcleos e serviços do território é o público envolvido nas atividades esportivas, lúdicas e encontros socioeducativos sobre o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
O objetivo geral da Caminhada foi: contribuir para o desenvolvimento humano sensibilizando as crianças, os adolescentes, famílias e atores sociais dos territórios sobre o enfrentamento da violência, o exercício da cidadania e protagonismo. As estratégias utilizadas foram: sensibilização com da equipe do Projeto e dos núcleos parceiros; socialização de material sobre Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, estímulo a participação das diversas atividades formativas (cursos, lives, seminários). Participação da equipe do Projeto ECA em palestras, e formações e seminários sobre o tema, como objetivo de nos atualizarmos e sermos mais assertivos na atuação profissional diante dessa violação de direitos; articulação com a redes dos territórios; construção de convite para os serviços da rede participarem da Caminhada, jogos e brincadeiras sobre o tema, construção(realizada pelas crianças e adolescentes) de: cartazes, grito de guerra, música criada para a campanha, cortejo com instrumentos de percussão, flores-símbolo da campanha nacional, mini encenação teatral, totem flor-símbolo da campanha. A experiência durou de março até o dia 17/maio/2023. Os recursos utilizados foram materiais pedagógicos, materiais esportivos, caixas de som, microfones, instrumentos musicais, megafone, redes sociais para divulgação da Caminhada, vídeos e cards sobre o tema, material didático sobre o tema.
As percepções da equipe do Projeto ECA foram de que a partir da construção coletiva das atividades junto com as crianças e adolescentes, este público obteve e ampliou o conhecimento e as informações sobre o tema, fortaleceu-se um espaço seguro de de acolhida e escuta para que voluntariamente elas relatassem casos de abuso sexual e de outros tipos de violências que até então estavam naturalizados e estreitaram-se os vínculos. Um dado significativo foi o aumento dos atendimentos do serviço social e da psicologia, após a Caminhada. Os desafios apontados pelos educadores foram a complexidade, a densidade, lidar com um tema que mobiliza nossas emoções e sentimentos, conseguir envolver o poder público na Caminhada (CRAS, CREAS, Conselho Tutelar, escolas, etc.), fazer uma atividade no espaço público e aberto, onde não temos nenhum tipo de controle, mobilizar os núcleos parceiros por conta da alteração da rotina.
A experiência da articulação em Rede, mobilização e protagonismo podem ser aproveitadas independentemente de ciclos de vida, grupos, territórios, gênero, etc. Um trabalho organizado, dentro do escopo institucional, com forte articulação em Rede, isso significa, sair do espaço institucional e dialogar, visitar, planejar coletiva com os atores dos territórios. Necessário formação continuada, preparo psicológico, escuta ativa e acolhida, trabalho em equipe e interdisciplinar, trabalho em parceria com os núcleos, abordar o tema com as crianças, adolescentes e famílias com o peso da devida importância, porém de forma lúdica, com atividades atrativas, deixando mais leve esse tema espinhoso.
A violência sexual praticada contra crianças e adolescentes envolve vários fatores de risco e vulnerabilidade quando se considera as relações de gênero, de raça/etnia, de orientação sexual, de classe social, de geração e de condições econômicas. O Brasil possui altos índices de casos de exploração sexual contra crianças e adolescentes, ocupando o segundo lugar no ranking de exploração sexual infanto-juvenil, 75% das vítimas são meninas e, em sua maioria, negras. Diante deste cenário, o Instituto Barrichello compreende que o enfrentamento das violações de direitos das crianças e adolescentes requer ações de prevenção e sensibilização que mobilizem a sociedade e o poder público no exercício da proteção integral. Nesse intuito as crianças, adolescentes, famílias dos núcleos e serviços do território é o público envolvido nas atividades esportivas, lúdicas e encontros socioeducativos sobre o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
O objetivo geral da Caminhada foi: contribuir para o desenvolvimento humano sensibilizando as crianças, os adolescentes, famílias e atores sociais dos territórios sobre o enfrentamento da violência, o exercício da cidadania e protagonismo. As estratégias utilizadas foram: sensibilização com da equipe do Projeto e dos núcleos parceiros; socialização de material sobre Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, estímulo a participação das diversas atividades formativas (cursos, lives, seminários). Participação da equipe do Projeto ECA em palestras, e formações e seminários sobre o tema, como objetivo de nos atualizarmos e sermos mais assertivos na atuação profissional diante dessa violação de direitos; articulação com a redes dos territórios; construção de convite para os serviços da rede participarem da Caminhada, jogos e brincadeiras sobre o tema, construção(realizada pelas crianças e adolescentes) de: cartazes, grito de guerra, música criada para a campanha, cortejo com instrumentos de percussão, flores-símbolo da campanha nacional, mini encenação teatral, totem flor-símbolo da campanha. A experiência durou de março até o dia 17/maio/2023. Os recursos utilizados foram materiais pedagógicos, materiais esportivos, caixas de som, microfones, instrumentos musicais, megafone, redes sociais para divulgação da Caminhada, vídeos e cards sobre o tema, material didático sobre o tema.
As percepções da equipe do Projeto ECA foram de que a partir da construção coletiva das atividades junto com as crianças e adolescentes, este público obteve e ampliou o conhecimento e as informações sobre o tema, fortaleceu-se um espaço seguro de de acolhida e escuta para que voluntariamente elas relatassem casos de abuso sexual e de outros tipos de violências que até então estavam naturalizados e estreitaram-se os vínculos. Um dado significativo foi o aumento dos atendimentos do serviço social e da psicologia, após a Caminhada. Os desafios apontados pelos educadores foram a complexidade, a densidade, lidar com um tema que mobiliza nossas emoções e sentimentos, conseguir envolver o poder público na Caminhada (CRAS, CREAS, Conselho Tutelar, escolas, etc.), fazer uma atividade no espaço público e aberto, onde não temos nenhum tipo de controle, mobilizar os núcleos parceiros por conta da alteração da rotina.
A experiência da articulação em Rede, mobilização e protagonismo podem ser aproveitadas independentemente de ciclos de vida, grupos, territórios, gênero, etc. Um trabalho organizado, dentro do escopo institucional, com forte articulação em Rede, isso significa, sair do espaço institucional e dialogar, visitar, planejar coletiva com os atores dos territórios. Necessário formação continuada, preparo psicológico, escuta ativa e acolhida, trabalho em equipe e interdisciplinar, trabalho em parceria com os núcleos, abordar o tema com as crianças, adolescentes e famílias com o peso da devida importância, porém de forma lúdica, com atividades atrativas, deixando mais leve esse tema espinhoso.
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