A importância da escuta humanizada em grupos de adolescentes

De onde partimos

Os grupos de adolescentes foram realizados em 04 núcleos parceiros do projeto, sendo estes em espaços de CCA – Centro para Crianças e adolescentes. Para formação dos mesmos, se fez necessário levantar as demandas de cada núcleo com as equipes dos respectivos CCAS : Quantidade de adolescentes, principais demandas comportamentais e emocionais observadas, além das queixas/dúvidas que os jovens relatam ou demonstram no dia a dia no que diz respeito às temáticas que serão abordadas.
Com isso, a profissional de psicologia formou os grupos, com a periodicidade de encontro a cada 15 ou 20 dias. Cada núcleo contou com especificidades em relação a quantidade de adolescentes participantes, o que dependeu do número de jovens atendidos por eles e a faixa etária correspondente. Sendo o maior número de 22 adolescentes e o menor de 05, por grupo. Ocorreram 30 encontros acumulados durante o ano de 2023, com total de 52 adolescentes atendidos.

O objetivo dos encontros iniciais de todos os grupos foi de conhece – los e os apresentar a proposta do projeto.
Observou – se a partir de então, que, predominantemente, em especial nos grupos com menor quantidade de adolescentes, a necessidade do espaço de fala e acolhimento oriundos de conflitos familiares e questões ligadas a saúde mental: Sintomas ansiosos e depressivos, além de baixa autoestima.
– Conflitos Familiares e o quanto isso impacta na saúde mental deles, atrelado a sintomas ansiosos e depressivos e na forma como se enxergam negativamente, afetando diretamente a autoestima dos adolescentes;
– Comunicação violenta e comportamento agressivo nas relações interpessoais;
– Necessidade de afeto e de protagonismo.
Foi então compreendido que o objetivo dos encontros seria a escuta e acolhimento, utilizando como estratégia atividades reflexivas, nas quais, os adolescentes poderiam, por exemplo completar frases sobre como agem e reagem diante de conflitos familiares e interpessoais e a nomear os sentimentos que regem seus comportamentos. P
A partir das reflexões e atividades dos encontros, houve a necessidade de atendimento em saúde mental, pois alguns adolescentes sensibilizarem – se em olhar para suas questões e perceberem a necessidade de cuidados com as emoções e sentimentos que não sabiam como lidar.

Os diferentes perfis emocionais e comportamentais dos adolescentes, sendo necessário adaptar algumas reflexões a fim de promover comunicação entre o grupo;
Mediação de conflitos entre os adolescentes, fazendo – se fundamental trabalhar aspectos como: Respeito e empatia.
Enquanto resultados, verificou – se:
– Adolescentes que começaram o processo de protagonismo, tornando – se mais questionadores;
– Reconhecimento das qualidades, proporcionando autoconhecimento e gerando impacto na autoestima dos adolescentes;
– Melhora no vínculo entre colegas do mesmo grupo;
– Reconhecimento e sensibilização dos adolescentes sobre sua saúde mental, gerando encaminhamentos para tratamento dessas questões;
– Possibilidade de reconhecer os sentimentos e ter empatia pelos sentimentos dos colegas e pessoas com quem convivem.

Essa experiência é possível de ser vivenciada em outras faixas etárias, pois diz respeito a importância de um espaço seguro no qual se dê ênfase a necessidade de fala e de expressão de um indivíduo, atentando – se no que realmente seja necessário para essa pessoa e assim possa ocorrer um bom desenvolvimento ou alcançar – se os resultados esperados, o que muitas vezes é necessário no campo pedagógico, por exemplo.
Para tanto, se faz necessário que o profissional consiga estar disponível ao grupo, no sentido de se atentar as dificuldades deles e como a expressam seja pela fala, ou por uma postura introspectiva, distante. Que pode ser confundida com falta de interesse e disponibilidade.
Essa escuta qualificada e atenção a um indivíduo gera um ambiente de confiança e humano para que possa então, trabalhar – se o desenvolvimento dos mesmos.

De onde partimos

Os grupos de adolescentes foram realizados em 04 núcleos parceiros do projeto, sendo estes em espaços de CCA – Centro para Crianças e adolescentes. Para formação dos mesmos, se fez necessário levantar as demandas de cada núcleo com as equipes dos respectivos CCAS : Quantidade de adolescentes, principais demandas comportamentais e emocionais observadas, além das queixas/dúvidas que os jovens relatam ou demonstram no dia a dia no que diz respeito às temáticas que serão abordadas.
Com isso, a profissional de psicologia formou os grupos, com a periodicidade de encontro a cada 15 ou 20 dias. Cada núcleo contou com especificidades em relação a quantidade de adolescentes participantes, o que dependeu do número de jovens atendidos por eles e a faixa etária correspondente. Sendo o maior número de 22 adolescentes e o menor de 05, por grupo. Ocorreram 30 encontros acumulados durante o ano de 2023, com total de 52 adolescentes atendidos.

O que e como fizemos

O objetivo dos encontros iniciais de todos os grupos foi de conhece – los e os apresentar a proposta do projeto.
Observou – se a partir de então, que, predominantemente, em especial nos grupos com menor quantidade de adolescentes, a necessidade do espaço de fala e acolhimento oriundos de conflitos familiares e questões ligadas a saúde mental: Sintomas ansiosos e depressivos, além de baixa autoestima.
– Conflitos Familiares e o quanto isso impacta na saúde mental deles, atrelado a sintomas ansiosos e depressivos e na forma como se enxergam negativamente, afetando diretamente a autoestima dos adolescentes;
– Comunicação violenta e comportamento agressivo nas relações interpessoais;
– Necessidade de afeto e de protagonismo.
Foi então compreendido que o objetivo dos encontros seria a escuta e acolhimento, utilizando como estratégia atividades reflexivas, nas quais, os adolescentes poderiam, por exemplo completar frases sobre como agem e reagem diante de conflitos familiares e interpessoais e a nomear os sentimentos que regem seus comportamentos. P
A partir das reflexões e atividades dos encontros, houve a necessidade de atendimento em saúde mental, pois alguns adolescentes sensibilizarem – se em olhar para suas questões e perceberem a necessidade de cuidados com as emoções e sentimentos que não sabiam como lidar.

Resultados e aprendizagens

Os diferentes perfis emocionais e comportamentais dos adolescentes, sendo necessário adaptar algumas reflexões a fim de promover comunicação entre o grupo;
Mediação de conflitos entre os adolescentes, fazendo – se fundamental trabalhar aspectos como: Respeito e empatia.
Enquanto resultados, verificou – se:
– Adolescentes que começaram o processo de protagonismo, tornando – se mais questionadores;
– Reconhecimento das qualidades, proporcionando autoconhecimento e gerando impacto na autoestima dos adolescentes;
– Melhora no vínculo entre colegas do mesmo grupo;
– Reconhecimento e sensibilização dos adolescentes sobre sua saúde mental, gerando encaminhamentos para tratamento dessas questões;
– Possibilidade de reconhecer os sentimentos e ter empatia pelos sentimentos dos colegas e pessoas com quem convivem.

Experiência obtida

Essa experiência é possível de ser vivenciada em outras faixas etárias, pois diz respeito a importância de um espaço seguro no qual se dê ênfase a necessidade de fala e de expressão de um indivíduo, atentando – se no que realmente seja necessário para essa pessoa e assim possa ocorrer um bom desenvolvimento ou alcançar – se os resultados esperados, o que muitas vezes é necessário no campo pedagógico, por exemplo.
Para tanto, se faz necessário que o profissional consiga estar disponível ao grupo, no sentido de se atentar as dificuldades deles e como a expressam seja pela fala, ou por uma postura introspectiva, distante. Que pode ser confundida com falta de interesse e disponibilidade.
Essa escuta qualificada e atenção a um indivíduo gera um ambiente de confiança e humano para que possa então, trabalhar – se o desenvolvimento dos mesmos.

Veja também

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