Apresentação visual.
Apresentação visual + oral.
Nesta conferência, a Profa. Margaret irá analisar o “O que”, “Por que” e “Como” do Letramento Corporal. Considerando a noção de "O que" focará na definição e nos atributos do Letramento Corporal. Sobre o “Por que” vai cobrir a base filosófica do conceito. Finalmente, na discussão sobre o desafio do “Como”, irá propor aspectos-chave da pedagogia e monitorar o progresso que são recomendados para promover o Letramento Corporal.
O termo letramento corporal descreve a confiança, a competência, o conhecimento e a compreensão que as pessoas desenvolvem ao se movimentarem para além das necessidades diárias, tornando as atividades físicas parte importante de suas vidas, em todas as suas fases. O conceito é inovador e abrange muito mais do que a educação física nas escolas ou as atividades esportivas. Ele oferece uma compreensão ampla da atividade física que aponta para a sua centralidade na vida das pessoas. A partir de uma sólida base teórica, Margaret Whitehead propõe modelos mais adequados de competências e atividades físicas para crianças, adultos, idosos, pessoas com deficiências e outras populações. Leitura essencial para estudantes, professores e profissionais da educação física, do esporte e da saúde.
Um grupo de jovens mulheres refugiadas formam um time de futebol na Bélgica para competir no campeonato amador da elite econômica local. Um grupo de adolescentes aborígines decide disputar a competição de “flag football” na região mais rica do norte de Sydney. O que estas experiências tem em comum? Seria o ato de ‘jogar juntos’ capaz de demover barreiras sociais, promover o encontro de desiguais na busca de uma sociedade mais democrática? Diversas pesquisas vem demonstrando como, ao redor do mundo e no Brasil, o crescimento da desigualdade social vem ampliando a lacuna existente entre a pequena parcela dos que se encontram no topo da escala social e a imensa maioria que forma a base desta pirâmide. As evidencias também mostram que esta crescente desigualdade vem acompanhada de um aumento da segregação espacial entre as classes. Este verdadeiro apartheid social gera um aumento exponencial do desconhecimento do “outro”: as percepções sociais são distorcidas e crescem as concepções errôneas e preconceituosas não apenas sobre as diversas classes sociais, mas também sobre a diversidade cultural existente em nossas sociedades. Nesta apresentação, pretendo discutir novos modelos de convivência dentro do esporte, propondo que este possa ser um espaço no qual pessoas de grupos sociais diversos possam se reconhecer, desmistificando estereótipos culturais, reavaliando preconceitos étnicos e de gênero e ampliando a luta contra qualquer tipo de discriminação. Pretendo também mostrar como este trabalho do encontro com o ‘outro’ pode ser facilitado através da ampliação do alcance das nossas praticas esportivas. Resultados promissores evidenciam que estas praticas podem resultar em desmistificação das diferenças culturais, étnicas, de gênero e de classe, mostrando-se essencial na ampliação dos direitos humanos e sociais e para a viabilização da nossa democracia.
Abertura
Podemos jogar juntos? Gênero, etnia, classe social e as novas fronteiras para a mudança social por meio do esporte.
O objetivo desta oficina é despertar a sensibilidade dos participantes para o fazer etnográfico e levantar possibilidades de como este pode contribuir para uma pratica reflexiva nos ambientes de trabalho educativo. Nesta oficina, os participantes inicialmente irão brincar de jogos que talvez lhes sejam desconhecidos. Em seguida, todos irão fazer exercícios de descrições detalhadas dos jogos que participaram, mas sempre usando o ponto de vista alheio no sentido de ampliar o poder descritivo de cada um – um dos passos iniciais do fazer etnográfico. Sentimentos, duvidas e ‘se colocar no sapato do outro’ fazem parte desta jornada. Os participantes irão então participar de jogos etnográficos, onde conceitos como choque cultural e educação, a troca do presente educativo e a validação das notas de observação de campo serão discutidos. Ao final, o jogo se torna mais teórico com a construção coletiva de uma metodologia etnográfica para emprego em espaços educativos com populações diversas.
O curso/oficina tem como objetivo apresentar aos participantes um modelo pedagógico de alfabetização esportiva que se utiliza do jogo como o conteúdo gerador de uma educação integral que mobiliza aprendizagens nas dimensões do fazer, do compreender, do ser e do conviver.
Luiza Lameirão apresenta, de forma simples e poética, sua compreensão sobre os primeiros sete anos de vida das crianças, período tão fundamental pelas conquistas que são adquiridas nesta fase, e por suas repercussões ao longo de todo o desenvolvimento posterior do ser humano. Imprescindível a educadores em geral e todos os que se vinculam à infância.
As brincadeiras infantis fazem parte de nossa formação social, intelectual e afetiva. Por elas nos socializamos, nos definimos e introjetamos muitos dos hábitos culturais da vida adulta. Todos brincamos na infância e no brincar fomos livres e felizes. Mas será que ainda carregamos essa subjetividade brincante e cultura lúdica vivas dentro de nós? Será que a criança que fomos se orgulharia do adulto em que se transformou? Tarja Branca é um manifesto a importância de continuar sustentando um espírito lúdico, que surge em nossa infância e que o sistema nos impele a abandonar em nossa vida adulta.
Baseada na abordagem da pedagogia do esporte, o Treino Social estimula o desenvolvimento das habilidades socioemocionais de crianças e jovens através da prática esportiva. Por meio da utilização de jogos como elementos metodológicos e pedagógicos, a metodologia apresenta cinco categorias: especiais, iniciais, analíticos, situacionais e formais, que intra e inter-relacionados valorizam as dimensões física, técnica, tática, pessoal e social dos alunos e atletas. Na SIEMS, haverá uma apresentação que conceituará o Treino Social (TS), apontando aspectos importantes para aplicação desta metodologia/modelo pedagógico por diversas pessoas, com perfis diferentes. Durante o período de um ano, os responsáveis pelo TS puderam concretizar uma estratégia de disseminação e vão abordar quais foram os desafios e o passo a passo para alcançar sucesso na mobilização e motivação dos envolvidos. No final, haverá uma sessão completa do TS.
O LETRAMENTO CORPORAL expressa a motivação, confiança, competência, conhecimento e compreensão de que os indivíduos se desenvolvem mantendo um nível adequado de atividade física ao longo de toda a vida. Recorrendo a pedagogias específicas e adotando novas maneiras de pensar, o letramento corporal acena com modelos mais realistas de competências e atividades físicas para a população em geral, oferecendo portunidades para que todos participem e se tornem ativos e motivados. Nessa oficina os especialistas internacionais irão aprofundar as bases conceituais dessa abordagem e apresentar as suas implicações práticas para programas de Atividades Físicas e Esportivas.
Esta primeira sessão será uma introdução ao conceito de letramento corporal. Ela irá considerar as diferentes maneiras que o conceito foi entendido em todo o mundo em relação à definição e interpretação. A sessão continuará explicando os princípios filosóficos que sustentam o conceito. O tempo será gasto refletindo sobre as agências que influenciam nosso desenvolvimento de letramento corporal ao longo da vida e como isso afeta nosso engajamento pessoal na atividade física. A sessão continuará considerando as semelhanças e diferenças entre o letramento corporal e a educação física. Isso permitirá delegar tempo para refletir sobre como, atualmente, são fornecidas oportunidades e ambientes de educação física, nas escolas, que permitem que todas as crianças progridam em sua jornada de letramento corporal. A sessão também irá considerar como o oferecimento de atividade física prepara os alunos para que se envolvam em atividade física para a vida.
Já na III SIEMS, realizada em 2014, a REMS acentuava a importância da experiência corporal, vivida nas atividades físicas, esportivas e de lazer ativo, como componente essencial do desenvolvimento humano. Mas a permanência de comportamentos ativos ao longo dos ciclos de vida continua sendo um grande desafio. Como projetar os efeitos duradouros e interdependentes dessa experiência em todo o processo de desenvolvimento humano? Desta forma, a V SIEMS, por meio da mesa Movimento ao Longo da Vida e Inatividade Física pretende dar continuidade ao debate sobre as condições que levam as pessoas a colocarem ou não mais movimento em suas vidas. Teremos a oportunidade de depreender daí as correlações para um cenário em que as pessoas possam vislumbrar oportunidades mais dignas e igualitárias. Espera-se também, que seja mais um momento provocador aos membros REMS e à sociedade como um todo quanto às ações de mobilização pela causa do esporte para todos.
Uma dos principais expoentes do tênis nacional, Fundadora e Presidente do Instituto Patricia Medrado, membro da REMS
Após um ano de lançamento do Relatório Nacional de desenvolvimento Humano do Brasil 2017 – Movimento é Vida: Atividades Físicas e Esportivas para Todas as Pessoas, ainda perguntamos em que medida a prática de AFEs é promotora de desenvolvimento humano. O relatório coloca a prática das AFEs na perspectiva de um direito das pessoas. Traz também o dado de que a maioria é de não praticantes. Aponta que diversas condições estruturais impactam a participação em AFEs. Dessa forma, Fernando González vem compartilhar perspectivas captadas pelo relatório que colocam a formação esportiva de crianças e jovens como fator preponderante no processo de desenvolvimento humano.
Ser adulto ou idoso e praticar esportes no Brasil é uma realidade para poucos, existe todo um sistema de formação que não se preocupa com o esporte ao longo da vida. Durante essa fala, será apresentado as ações do Sesc SP nessa área e os desafios enfrentados.
Atividade física na infância: apaixonada pelas crianças e pelo brincar, Adriana Friedmann aborda os temas simbolismo, infância e desenvolvimento. É antropóloga, educadora e criadora e Coordenadora do Mapa da Infância Brasileira e do NEPSID (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo, Infância e Desenvolvimento).
Esta sessão irá analisar como os ambientes de aprendizagem positivos podem ser criados na educação física em relação ao conteúdo e à pedagogia. Ela vai considerar como diferentes países em todo o mundo estão adotando e operacionalizando o conceito. Esta sessão considerará estratégias, modelos pedagógicos e melhores práticas para criar ambientes de aprendizagem positivos que permitam aos indivíduos desenvolver o seu letramento corporal. Exemplos de materiais específicos, planejamento e monitoramento de lições também serão fornecidos. Esta sessão continuará com a introdução de uma série de estratégias atualmente sendo usadas em todo o mundo em relação ao progresso / avaliação do letramento corporal de um indivíduo. A avaliação em educação física será discutida e serão fornecidas orientações para mapear o progresso / avaliação. Questões relacionadas a progresso / avaliação de gráficos também serão consideradas.
O trabalho em rede é uma estratégia rica e necessária para o aprimoramento das políticas públicas voltadas ao esporte para o desenvolvimento humano no Brasil e no Mundo. Nesta mesa, discutiremos este assunto, com exemplos nacionais e internacionais.
Irá abordar o papel das redes para consolidar a participação democrática e exercício do papel político no combate à desigualdade no Brasil.
Exemplos (descrição e resultados) de iniciativas da ISCA que objetivam manter o esporte de base no topo da agenda política e influenciar a criação de novas políticas.
Histórico, conquistas e atividades da REMS no campo de advocacy e representatividade
Apresentará o Projeto F5, que tem como objetivo promover a formação profissional de gestores, coordenadores e professores que atuam nas redes públicas municipais de esporte e educação do Vale do Ribeira e Litoral Sul SP, de modo a fortalecer as políticas de acesso ao esporte e à atividade física.
Com o apoio da REMS e participação de diversos membros da rede, este livro apresenta o funcionamento de projetos sociais, quais são os seus verdadeiros benefícios e como têm ajudado o Brasil a enfrentar os problemas e desafios sociais existentes. Expõe resultados de pesquisas que possuem significados importantes para aplicação nos serviços de esporte, educação e saúde e divulga o saber-fazer, abordando a problemática do desenvolvimento de habilidades para a vida por meio do esporte. Os membros da REMS Instituto Esporte Mais - IEMais, Instituto Planet Smart City, ADD Associação Desportiva para Deficientes, Instituto Compartilhar, PRODHE, Fundação Gol de Letra, Promundo-Brasil, Instituto Janeth Arcain, CIEDS são contribuidores deste livro.
Como o mundo está fascinado por outro "circo" quadrienal conhecido como a Copa do Mundo, Jorge Knijnik olha para a Copa do Mundo de 2014 em seu país de origem, o Brasil, e nos revela e ilumina de uma vez. Para o povo do Brasil, a Copa do Mundo de 2014 não foi apenas um torneio de futebol. Foi intrinsecamente embrulhado em todas as partes da psique nacional; sua história, sua diversidade e estruturas econômicas e políticas. As Crônicas da Copa do Mundo analisam antes, durante e depois da Copa do Mundo e discutem as tão comentadas questões do "legado", para as quais a Fifa sempre apontou como sendo o que eles devolvem a uma nação.
O LETRAMENTO CORPORAL expressa a motivação, confiança, competência, conhecimento e compreensão de que os indivíduos se desenvolvem mantendo um nível adequado de atividade física ao longo de toda a vida. Recorrendo a pedagogias específicas e adotando novas maneiras de pensar, o letramento corporal acena com modelos mais realistas de competências e atividades físicas para a população em geral, oferecendo portunidades para que todos participem e se tornem ativos e motivados. Nessa oficina os especialistas internacionais irão aprofundar as bases conceituais dessa abordagem e apresentar as suas implicações práticas para programas de Atividades Físicas e Esportivas.
Esta primeira sessão será uma introdução ao conceito de letramento corporal. Ela irá considerar as diferentes maneiras que o conceito foi entendido em todo o mundo em relação à definição e interpretação. A sessão continuará explicando os princípios filosóficos que sustentam o conceito. O tempo será gasto refletindo sobre as agências que influenciam nosso desenvolvimento de letramento corporal ao longo da vida e como isso afeta nosso engajamento pessoal na atividade física. A sessão continuará considerando as semelhanças e diferenças entre o letramento corporal e a educação física. Isso permitirá delegar tempo para refletir sobre como, atualmente, são fornecidas oportunidades e ambientes de educação física, nas escolas, que permitem que todas as crianças progridam em sua jornada de letramento corporal. A sessão também irá considerar como o oferecimento de atividade física prepara os alunos para que se envolvam em atividade física para a vida.
Esta sessão irá analisar como os ambientes de aprendizagem positivos podem ser criados na educação física em relação ao conteúdo e à pedagogia. Ela vai considerar como diferentes países em todo o mundo estão adotando e operacionalizando o conceito. Esta sessão considerará estratégias, modelos pedagógicos e melhores práticas para criar ambientes de aprendizagem positivos que permitam aos indivíduos desenvolver o seu letramento corporal. Exemplos de materiais específicos, planejamento e monitoramento de lições também serão fornecidos. Esta sessão continuará com a introdução de uma série de estratégias atualmente sendo usadas em todo o mundo em relação ao progresso / avaliação do letramento corporal de um indivíduo. A avaliação em educação física será discutida e serão fornecidas orientações para mapear o progresso / avaliação. Questões relacionadas a progresso / avaliação de gráficos também serão consideradas.